segunda-feira, 14 de outubro de 2013

As Dores do Mundo


Mundo não te olho nos olhos,dois-me
A tua beleza me corompe à alma
,não és efémera,
mas sim moldura que me escraviza.
Liberta-me da obrigação de venerar à carne
porque o que anseio é voar para além do que é agora.
 
Canso-me das tuas palavras,
meras cápsulas de tempo que encerram
vivências atrozes de circunstância.
Frases que tentam captar os segundos,minutos e horas....
que de forma austera pedem razões que justifiquem
as acções da própria vida .
 
Mãos instrumentos crueis que detêm todos os destinos
ainda não percorridos.
Filtros busco sem procurar,o amor
que existe no ranho da ilusão dos que apregoam a felicidade
antagonismos ,quanto maior o sofrimento maior a bondade.
 
Dá-me luz,cumpre
prova-me o porque da clausura de divindade ser o absoluto
Não te quero arrancar das entranhas o futuro
Rubro e murmúros me trazem o vento
sabes que não oiço mentiras,quimeras despidas em noites perdidas.
 
Terra faminta de sorrisos
alimenta-te de mim,da minha mente faz o teu ideal.
Despede-te de tudo aquilo que nunca sonhaste
Emoções de plástico ,objectos sujos.
Foge e reencontra-te!
 
Sei de onde vim e para onde vou
cheguei sem malas repleta de inocência,nasci
desprovida de angústias ou incertezas das percas terrenas
 
Seduzem me as pernas ,inibriantes de um irónia fácil
 

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